Qual é o rosto das vítimas da violência armada no Brasil? 

As armas de fogo atingem um alvo preferencial: homens, jovens e negros.


A pesquisa “Violência Armada e Racismo: o papel da arma de fogo na desigualdade racial”, do Instituto Sou da Paz, revela que o recorte de raça e gênero são fundamentais para entender os homicídios praticados no país. Monitorar esses dados, além de dar a dimensão da gravidade do problema, contribui na elaboração de políticas públicas que previnam a violência e preservem a vida da juventude negra.

Um problema que passa pelo gênero


As mortes por armas de fogo atingem os homens de forma mais acentuada, evidência da complicada relação entre a construção das masculinidades e a violência. Entre os anos de 2012 e 2022, o Instituto Sou da Paz observou 417 mil vítimas masculinas da violência armada no Brasil

Em 2022

Em 2022

O impacto da violência armada, porém, é sentido de forma distinta nas regiões do país.

Um problema que passa pela raça

A desigualdade racial também se manifesta na forma como a violência é sentida pelos homens, por isso é preciso pensar nas estruturas racistas no país para traçar políticas de segurança pública efetivas para a população.

A taxa de mortes de homens negros é 3 vezes maior que a de homens não negros:

Um problema que passa pela idade

A pesquisa do Sou da Paz revela que o Brasil perde a sua juventude para a violência armada e meninos negros têm menos chances de se tornarem homens adultos, já que a faixa etária dos 15 aos 19 anos é uma das mais vitimadas.

A vitimização de jovens homens negros é estrutural e precisa ser pautada por tomadores de decisão para a elaboração de políticas públicas pensadas em diálogos com diversas áreas.

Confira no relatório e infográfico mais detalhes. 

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