A legislação sobre armas voltou a ser mais responsável, mas as mulheres brasileiras seguem em risco. Após a política de facilitação do acesso a armas, promovida nos últimos quatro anos, o país viu crescer exponencialmente a quantidade delas: há hoje um arsenal de aproximadamente 2 milhões de armas legais registradas. Por outro lado, o país tem sido incapaz de reduzir a violência armada contra mulheres. Metade dos homicídios femininos foram provocados por armas de fogo e esse patamar segue praticamente estagnado nos últimos 10 anos.
A legislação sobre armas voltou a ser mais responsável, mas as mulheres brasileiras seguem em risco. Após a política de facilitação do acesso a armas, promovida nos últimos quatro anos, o país viu crescer exponencialmente a quantidade delas: há hoje um arsenal de aproximadamente 2 milhões de armas legais registradas. Por outro lado, o país tem sido incapaz de reduzir a violência armada contra mulheres. Metade dos homicídios femininos foram provocados por armas de fogo e esse patamar segue praticamente estagnado nos últimos 10 anos.
É o que revela a 3ª edição da pesquisa O Papel da Arma de Fogo na Violência Contra a Mulher, lançada pelo Instituto Sou da Paz em mais um esforço para monitorar e compreender os impactos da circulação de armas de fogo no território brasileiro.
Quem são as mulheres em situação de violência armada?
A pesquisa revela que a existência da desigualdade racial no Brasil também está presente na violência armada contra a mulher.
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Nordeste e Sul
ultrapassam a proporção de mulheres mortas por armas de fogo em relação à média nacional (50%)
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Nordeste e Sul
ultrapassam a proporção de mulheres mortas por armas de fogo em relação à média nacional (50%)
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Quais são os caminhos para reduzir e prevenir a violência armada contra mulheres?
‣ Fortalecer a política de controle do acesso a armas de fogo no Brasil
‣ Garantir a aplicação da lei 13.880/2019, que complementou a Lei Maria da Penha e prevê a retirada de armas de agressores
‣ Ampliar o número de Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher
‣ Ampliar e fortalecer o Ligue 180, principal canal de atendimento e denúncias de violência contra a mulher
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