A legislação sobre armas voltou a ser mais responsável, mas as mulheres brasileiras seguem em risco. Após a política de facilitação do acesso a armas, promovida nos últimos quatro anos, o país viu crescer exponencialmente a quantidade delas: há hoje um arsenal de aproximadamente 2 milhões de armas legais registradas. Por outro lado, o país tem sido incapaz de reduzir a violência armada contra mulheres. Metade dos homicídios femininos foram provocados por armas de fogo e esse patamar segue praticamente estagnado nos últimos 10 anos.

A legislação sobre armas voltou a ser mais responsável, mas as mulheres brasileiras seguem em risco. Após a política de facilitação do acesso a armas, promovida nos últimos quatro anos, o país viu crescer exponencialmente a quantidade delas: há hoje um arsenal de aproximadamente 2 milhões de armas legais registradas. Por outro lado, o país tem sido incapaz de reduzir a violência armada contra mulheres. Metade dos homicídios femininos foram provocados por armas de fogo e esse patamar segue praticamente estagnado nos últimos 10 anos.

É o que revela a 3ª edição da pesquisa O Papel da Arma de Fogo na Violência Contra a Mulher, lançada pelo Instituto Sou da Paz em mais um esforço para monitorar e compreender os impactos da circulação de armas de fogo no território brasileiro.

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Quem são as mulheres em situação de violência armada?

A pesquisa revela que a existência da desigualdade racial no Brasil também está presente na violência armada contra a mulher. 

68% das mulheres assassinadas com arma de fogo são negras

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Nordeste e Sul

ultrapassam a proporção de mulheres mortas por armas de fogo em relação à média nacional (50%)

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Nordeste e Sul

ultrapassam a proporção de mulheres mortas por armas de fogo em relação à média nacional (50%)

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Norte: 46%; Nordeste: 62%; Centro-oeste: 39%; Sudeste: 36%; Sul: 52%. No Amapá a vitimização por arma de fogo atingiu apenas mulheres negras, em Alagoas, a taxa de mortalidade é 13 vezes maior entre as mulheres negras

Quais são os caminhos para reduzir e prevenir a violência armada contra mulheres?

Fortalecer a política de controle do acesso a armas de fogo no Brasil


Garantir a aplicação da lei 13.880/2019, que complementou a Lei Maria da Penha e prevê a retirada de armas de agressores


Ampliar o número de Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher


Ampliar e fortalecer o Ligue 180, principal canal de atendimento e denúncias de violência contra a mulher

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